Algumas fotos do concerto de Madonna, este domingo, em Coimbra
Fotos: Dinis Manuel Alves
A primeira metade do concerto de Madonna foi marcado pela teatralidade e pelos ambientes góticos num espectáculo imponente de luz e som para cerca de 40 mil pessoas, que mais do que nunca, mais do que para ouvir, é para ver com olhos de espanto.
Começou solene, em clima religioso, quase gótico, o concerto de Madonna, com as suas primeiras palavras a serem “oh! My god, oh! My god”, antes de se lançar na interpretação de “Girl! Gone wild”. Vestida de preto e rodeada do corpo de bailarinos, colocou de imediato a multidão em delírio, para um espectáculo imponente de luz, som e coreografias cuidadosamente encenadas. De seguida veio “Revolver”, com Madonna, dominadora, de pistola em punho, descendo até ao estrado que rodeia a parcela reduzida de público que está próximo dela.
Como numa peça de teatro o próximo quadro passa-se num quarto de hotel, com Madonna a cantar “Gang bang” por entre alusões religiosas, eróticas, assassínios e muito sangue à mistura, enquanto a música dançante e imponente se impõe. É uma Madonna muito mais teatral, pelo menos na primeira meia hora, aquela que se apresenta em Coimbra, em comparação com o concerto de Lisboa há dois anos, com canções como “Papa don’t preach” ou “Hung up” a serem entrecortadas para respeitarem os momentos cénicos muito elaborados.
Mas essa foi apenas a primeira fase de um concerto de duas horas que, inevitavelmente, será marcado por temperaturas muito diferentes, revisitando os sucessos de sempre, mas também canções do mais recente álbum “MDNA”.
texto: Público
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